Mãe de 3 aos 33

"Chamem a bruxa que a menina vai nascer!"- Foi com este pensamento que acordei hoje de manhã. Para alguns de vocês que não acompanham aqui as "conspirações da batata", surgiu a questão: "-Mas que menina? A tipa está grávida outra vez? O número 3 tem o quê? 3 meses?" Para os mais desatentos, a menina é o Diu que coloquei em Janeiro. Procurem a imagem de um bebé feio (sim, porque cá em casa diz o pai que bebé recém-nascido é tudo marciano; diz ele, não eu! Eu acho simplesmente feios na sua maioria, não consigo evitar)! Seguinte! Pois bem, o Diu decidiu que não queria ficar no útero e decidiu partir à descoberta de novos horizontes na minha cavidade abdominal. Tenho duas teorias neste momento: 1- O meu útero tem mau feitio como a dona e a "Gaja" cansou-se e saiu pela janela porque a porta tinha ficado fechada pela obstetra com uns fios na fechadura. 2- Nosso Senhor Jesus Cristo acha que eu devia ter um autocarro de filhos e tentou tirar

Cá em casa nós somos um casal interessante. Não é para gabar "a coisa", porque a minha mãe costuma dizer: "Coisa gabada, coisa estragada!", ou "Gaba-te cesto!" mas a verdade é que um diz esfola e o outro começa logo a esfolar. Ora, eis que, na hora de jantar de um dos dias desta semana surgiram as suspeitas de qual de nós está menos volumoso por isso fiz o que qualquer filha de costureira faz, "saca" de fita métrica para medir rabos e barrigas! Ui! Que susto! Dele quero eu lá saber, mas eu tenho cá umas medidas de roda de trator maserati que até "se me subiram" os calores e a vontade de jejuar nesta quaresma. Mas há um problema, sou uma mulher de sustento, então como raios vou eu fazer? - pensei eu! Decide então a mãe, vulgarmente conhecida por mim como: a minha pessoa; partir à descoberta do maravilhoso mundo dos suplementos alimentares à base de ervas naturais, para emagrecer. Químicos não quero e a minha prima anda

Estava eu descansada da vida a ir buscar as crias 1 e 2 às respectivas escolas, quando escuto na rádio que, como é dia de jogo Estoril-Porto, foram a uma escola perguntar aos miúdos o que eram os dragões. Ora, "bate-se-me" a curiosidade e decido perguntar aos meus, mal os tenha na minha pose novamente, o que é um dragão. O número 2, responde-me logo, sem pápas na língua: - Os dragões não existem! Ainda tento argumentar com um: "Mas de que cor são?", e ele responde-me: "- Se não existem não têm cor!" - Chuta pontos para o 2, que com 3 anos sabe que o bichinho que conhece a imagem não é real. Quando o 1 entra no carro, faço-lhe exatamente a mesma questão, e a resposta é: "-Qual deles mamã? Os dragões legendários ou os dragões-de-komodo?" Autch! Já nem desses me lembrava (pensei eu)! E questiono: Ambos! 1- "Então, mamã? Os legendários não existem! Os de Komodo vivem perto da China, em komodo."

Hoje, QUASE arrumei a cozinha! QUASE arrumei a sala! QUASE arrumei o hall de entrada! QUASE arrumei a wc dos rapazes! QUASE arrumei o corredor! QUASE coloquei a máquina da roupa a lavar! QUASE varri o chão! QUASE lavei o chão! QUASE levei o lixo ao contentor! Esta é a história do QUASE! Está a diminuir à medida que o número 3 avança na idade! Agora vou tentar dormir, esperemos que amanhã não diga: Ontem QUASE dormi! Mãe de 3 aos 33!

  Esta semana decidi começar a falar francês e inglês com os miúdos. Apetece-me, sou destas coisas. Pois eis que o número 2 veio ao meu quarto perguntar se podia ver televisão e a mãe poliglota lhe responde: Oui! Na dúvida, se tinha ouvido bem, pergunta novamente se podia. E volto a responder eu: "Oui!"  Sai daqui todo contente, a correr para a sala e diz ao pai de família: "A minha mãe deixa-me ver o Super Mário na Wii!" Ora, como este estranha porque a mãe NUNCA deixa jogar Wii, diz-lhe para voltar ao quarto e voltar a questionar-me. Chega então à minha beira e diz-me: "- Mãe, não é verdade que disseste que podia ver o Super Mário a saltar na Wii em vez da televisão!?" Quê?!? Eu!?!?!? - Pensei eu! - Não! Eu disse "oui" que quer dizer "sim" mas em francês, não wii em inglês! 😄😄😄 Cada um puxa a brasa à sua sardinha! 😂😅

Há coisas que eu simplesmente não me preciso preocupar. Uma delas é com a capacidade de tentar mandar do número 2. Sim, porque hoje de manhã, por enquanto que o número 1 lhe preparava o pequeno-almoço começou a resmungar com o irmão porque tinha que fazer os trabalhos de casa. Já sei! Estagnaram a leitura porque eu sou o tipo de mãe que fica na cama e deixa 2 crianças de 8 e 3 anos, irem para a cozinha comer cereais SOZINHOS! Não quero saber, admito e pronto, sigamos viagem! Estava eu deitada, a escutar as pestes a fazer "peixeirada" na cozinha, com o número 2 a altear o tom de voz com um: "-Tens! Tens!", e o outro devia estar só a abanar a cabeça a negar, porque a resposta era silenciosa. Às tantas cansei-me, chamo o número 2 e questiono que se passa. Chega o número 2 à minha beira, com aquelas lágrimas gordas a escorrerem pela cara abaixo e diz-me ele: 2- O mano não quer ir fazer os tpc's. M- Mas tu sabes se o mano tem tpc's? 2- Tem,

Eu sei que ando calada. Não! A vida não parou. Os números continuam a disparatar e eu continuo a aproveitar para aprender com os disparates deles. Esta semana o número 1 tem testes. Aquele meu despistado, destruidor de sapatilhas e calças, roedor de camisolas e comedor de lápis de carvão tem testes! Depois de faltar 1 semana à escola por ter o pai de família internado saber que vai ter avaliação mal regresse, sem dar a matéria, preocupou-me. Mas a ele, número 1, não há medo que o aterrorize! Primeiro teste: Matemática! Ora, matemática o miúdo é craque, mas frações e contas com vírgulas ele não aprendeu porque faltou. Saca o 1 do lápis e borracha, vai para o teste depois de 5 minutos de explicações por alto na noite anterior e "saca-me" um muito bom! (Mãe babada logo!). Vai para o teste de inglês, depois de português e chega o fadado estudo do meio a seguir. Ora, número 1 tem um problema, lê da maneira que lhe apetece, o que lhe apetece, e quando e se lh