Mãe de 3 aos 33

Estava aqui a ler blogs de outras mães para perceber que se passa na casa das outras e que encontro? O amor às tarefas! Orgulho em serem boas donas de casa! Textos e mais textos sobre como conseguem organizar-se e detestam que lhes chamem "apenas" donas de casa. Depois de ficar estupefacta com o primeiro texto que JURO tentei ler até ao final. Comecei a "pescar" apenas palavras: blá, blá, blá dona de casa. Blá, blá, blá enfermeira. Blá, blá, blá motorista. Blá, blá, blá cozinheira... Pronto! Percebi! Blá, blá, blá multi-usos! Já percebi! Não estou a menosprezar as tarefas atenção, mas não me consigo considerar uma "multi-usos"! E olhem que até me considero tão competente como elas, mas por mais que tente, não me identifico nada com as imagens tarefistas. Se não, olhem-me para aquela imagem que publiquei: 1- Cozinhar ? Despenso! 2- Passar a ferro ? Olá Cristina da lavandaria! Para a semana à mesma hora, sim? ;) 3- Colocar a mesa ? Númer

Existem alturas em que és obrigada a ir às compras de vestuário, principalmente quando tens festas, despedidas de solteiras, etc. Nestes dias é sim ou sim às lojas por isso não tens hipótese se não levar os filhotes. E pronto! Dito isto, já dá para perceber que hoje foi um destes dias. Não tenho culpa (ou tenho), de ainda não ter recuperado a forma fisica anterior ao número 3, por isso quando li "levar calças de ganga" só me lembrei: "shit" (que para quem não sabe quer dizer "merda" em inglês, mas o meu cérebro pensa à emigrante nestas alturas). Lá fomos para o shopping no final da manhã e depois de quase deprimir, eis que encontro uma loja com calças largas para mulheres com presuntos em vez de coxas e com um rabo almofadado. Estava eu toda deliciada a fazer as compras a 1000 (sim, parecia uma daquelas betas a pegar na roupa: Quero isto, e isto, e isto, e só mais isto, isto e aquele ali também!) quando reparo que o número 1 veio espreitar

Eu sei que isto não se deve dizer, mas confesso que desde ontem me está a apetecer! E como estou numa de falar no passado, cá vai uma peripécia do meu. Há uns anos conheci um agente de autoridade que era pai de duas filhas já, que parecia a pessoa mais sensata do mundo e acabamos por namorar durante 3 meses. Ao fim de 3 meses outra rapariga com quem ele andava há 1 ano e 3 meses decidiu telefonar-me a informar-me que ele se tinha esquecido de terminar com ela e andava com ambas. Poderia ter a sua piada se o tipo realmente fosse alto e espadaudo. Só que não! Tem uma barriga de grávido, umas mamas maiores que as minhas, umas coxas que parecem uns presuntos e é um meia-cenas feinho, feinho. E agora perguntam-me: -Mas oh tu, se ele era assim porque andaste com ele? A resposta é simples, ele parecia sensato, sabia conversar (só! Porque no resto coitado, tinha que lhe mentir para não lhe destruir o ego), e parecia que daria um bom exemplo da espécie masculina a ter e

O engraçado de ter mais que um filho em idade escolar é que a concorrência no dia da mãe se torna feroz. Não sei se sou eu que os estou a criar bem ou mal, isso só saberei quando eles forem adultos (e nessa altura já será tarde para alterar seja o que for), mas a verdade é que deve ser terrível para eles terem concorrência neste dia de um irmão que também faz recordações. Se não vejamos: Passei a semana a ouvir o número 1 a refilar com o número 2 e vice-versa, sobre o número de prendas que cada um ia dar-me no dia da mãe. Já ouvia: "Tenho duas prendas!" E o outro: "Tenho três!", "Ah mas eu já tenho seis, embrulha!"... Vá! Chegou o dia e o número 1 virou-se para mim e disse-me: "Mãe até vais chorar ao ver as minhas prendas!" E eu lá me sentei como se fosse uma rainha e as recebi! Estava eu toda derretida a ver as coisas "mai-lindas" feitas pelo 1: um colar, uma pulseira, uma caixinha, dois pins e um poema quando, eis que

Não é segredo de estado que cá em casa o pai e a mãe estão de dieta. Pois bem, depois de começar a "dita-cuja" eis que o pai de familia se sente faminto por isso decidi compensar aquele mau feitio com uma massagem. A ideia estava lá! Mas a vontade? Ora essa malvada fugida do inferno, nem cheirá-la! Se calhar só podia re-encarnar em mim uma entidade superior, sei lá! Se assim foi a preguiça chegou primeiro! Bem! Como dar parte de fraca é a última coisa que gosto, lembrei-me eu - moça instruida pela televisão; daquelas massagens de pés nas costas, e como o jovem até tem bom canastro para arcar com este peso pluma decidi experimentar. Começa o ritual! M- "Vá, anda para a cama que te faço uma massagem hoje!" [Um à parte! Esta frase deve ser banhada a ouro para qualquer amante de massagens porque o jovem quase correu para a cama!] Vá! O moço posicionasse todo feliz, luz semi-serrada, rabo para cima, braços para baixo, costas ao léu e olhos fechad

Não sei como é que são as outras mães mas eu de vez enquanto "salta-me a tampa" e é difícil segurar a "fera" interior. O mês de março foi um mês extremamente complicado para mim por isso senti-me uma autêntica garrafa de champanhe. Pois! Que raios é isso, pensam vocês? É simples, estive sobre pressão e a ser agitada, quando me "soltou a tampa" explodi e quem estava por perto para aguentar a "pancada" coitado... Eis que uma certa tarde domingueira, não sei porquê chateei-me com o pai de família. Ora, eu quando me dá para ficar chateada é como ir ao teatro. Preparo a peça, organizo o palco, puxo a cortina, dou o espectáculo, fecho a cortina, volto a abrir a cortina, agradeço, volto a fechar a cortina, arrumo o palco e vou para casa. Neste dia fiz birra e foi por uma coisa qualquer tão infantil que à noite quando estava a contar a situação a uma amiga minha, só-me ria. Ora bem, o homem anda cansado por isso quando me viu a começar

Acabei de perceber no meio das minhas andanças que estou há 1 mês sem redigir nada. Não que não tenham acontecido eventos caricatos cá em casa, acho que disso não sofremos, mas por falta da minha vontade própria. Hoje não vou escrever nada de especial ou divertido que tenha acontecido. Ainda não sintetizei o mês de Março para ser capaz de o fazer, hoje vou refletir por escrito! Vejamos! O facebook é um "ninho" de informação que acabo por utilizar bastante não por cusquice mas porque há tanta gente que gosto e quero bem e fica um bocado mal estar sempre a perguntar: Estás bem? Há novidades? Passou-se alguma coisa de interessante ou precisas de desabafar? Não tem sido uma época fácil para a maioria dos meus 1000 (e uns trocos) amigos. Tenho amigos a deprimir, tenho amigos doentes, tenho amigas a descobrir que estão grávidas, tenho alguns a passar por dramas familiares e alguns a tentar sobreviver a divórcios, viuvez, separação, etc. Depois tenho os de férias, a via

Continuo a parecer um aquário com um peixe morto cá dentro. Adiaram-me a cirurgia ad eternis por isso agradeço as mensagens e informo que ficam guardadas para responder depois do "parto da Gaja". Estou para aqui a cuidar do meu número 3, e a lembrar-me de uma conversa que tive com uma amiga minha ontem à noite. Dizia-me ela, moça grávida (já de mais de meio do tempo e que aparenta ter gases apenas), que estava numa conversa informal num grupo e havia uma enfermeira parteira lá contra partos induzidos, epidurais e cesareanas.  Quando li aquilo, "subiu-se-me os calores" novamente e apeteceu-me ir buscar uma marreta para mandar uma "crocada" à tipa. Mas está parva??? Essa tipa minha colega de profissão (ainda por cima), é maluca? Mas ela tem filhos? - Isto são tudo questões retóricas saliente-se, infelizmente não vou conseguir responder a isso. Vamos ao que interessa! Primeiro ponto, induzir partos, porque não? Mas qual é o problema disso s

"Chamem a bruxa que a menina vai nascer!"- Foi com este pensamento que acordei hoje de manhã. Para alguns de vocês que não acompanham aqui as "conspirações da batata", surgiu a questão: "-Mas que menina? A tipa está grávida outra vez? O número 3 tem o quê? 3 meses?" Para os mais desatentos, a menina é o Diu que coloquei em Janeiro. Procurem a imagem de um bebé feio (sim, porque cá em casa diz o pai que bebé recém-nascido é tudo marciano; diz ele, não eu! Eu acho simplesmente feios na sua maioria, não consigo evitar)! Seguinte! Pois bem, o Diu decidiu que não queria ficar no útero e decidiu partir à descoberta de novos horizontes na minha cavidade abdominal. Tenho duas teorias neste momento: 1- O meu útero tem mau feitio como a dona e a "Gaja" cansou-se e saiu pela janela porque a porta tinha ficado fechada pela obstetra com uns fios na fechadura. 2- Nosso Senhor Jesus Cristo acha que eu devia ter um autocarro de filhos e tentou tirar